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Foto do escritorAteliê Jequitibá

Arquitetura para pessoas com Alzheimer

Sabemos que ambiente pode gerar sensações que despertam nossa memória e sentimento. E quando esse processo de acesso à memória fica comprometido? Como agir?

Sabemos que devemos alterar o mínimo possível no ambiente para não causar sensação de estar perdido ou fora de casa. Mas, ao mesmo tempo, a segurança e a acessibilidade dessas pessoas precisam ser garantidas. A opção, então, é tentar buscar manter cores e elementos que remetam à organização antiga do lugar.

Até mesmo Alois Alzheimer, que contribuiu para os estudos da doença que leva seu nome, usou a mudança do ambiente hospitalar para auxiliar no processo de tratamento dos seus pacientes, buscando ambientes e processos que pudesse acalmá-los*.

Esse projeto, por exemplo, busca ampliar os espaços de circulação, aumentando o conforto e segurança do usuário. Tentamos mudar minimamente o layout e revestimentos, para atender às necessidades do idoso, sem causar grandes rupturas. A opção por manter o bidê reflete essa opção por respeitar a condição do usuário. Além disso, fugir das cores e texturas estimulantes ajuda a não criar estresse e desconforto.

Adaptar um ambiente ao perfil do cliente é transformar espaços existentes para aumentar a qualidade de vida, o conforto e a segurança daqueles que para nós são os mais importantes: Vocês!


#paracegover – A primeira imagem mostra um banheiro adaptado branco e bege, com uma pia, bidê, vaso e chuveiro e barras de segurança. A segunda é a planta baixa desse mesmo banheiro e a terceira imagem mostra uma vista em preto e branco do banheiro com as barras de segurança e os equipamentos já citados no texto.

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