Todo projeto que busca ser acessível, independente do cliente, deve seguir alguns princípios de acessibilidade para garantir o conforto, segurança e autonomia do usuário.
Uma forma de alcançar esse propósito é usar os Princípios do Design Universal. São sete e vamos aplicar cada um deles em projetos destinados à clientes fictícios diferentes! Vamos lá?
A flexibilidade de usos (segundo princípio do desenho universal) é a característica de um ambiente que atende a uma diversidade de preferências, habilidades e tempo de reação aos estímulos dos usuários. Oferecendo, assim, diversas maneiras de uso que facilitem a precisão e a destreza. Como, por exemplo, uma tesoura que atende tanto aos destros quanto aos canhotos.
Na área de serviço projetada para os sete anões da Branca de Neve, a flexibilidade de usos é necessária pois estamos lidando com um conjunto de pessoas que podem ser diferentes entre si (será que todos os sete anões são destros?).
Quanto mais pessoas vão usar o espaço, mais ele deve ser flexível para atender padrões antropométricos e habilidades diversas. Por isso, por exemplo, há três barras próximas aos vasos sanitários acessíveis públicos para possibilitar as formas de transferência diferentes. Entenderam a importância?
A flexibilidade de usos pode estar então no layout do ambiente, no design dos móveis e até nos objetos. Dois exemplos simples de aplicação no projeto descrito são a tábua de passar que, depois de aberta, pode ser usada pelos dois lados, ou o varal que pode ter mais de uma altura, para atender às pequenas diferenças de alcance.
#pratodosverem #pracegover – A imagem com estética de desenho a mão mostra uma tábua de passar aberta e um varal de teto que desce até a altura escolhida pelo usuário. Trata-se do mesmo projeto do post anterior.
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