Rampas são as formas mais conhecidas de acessibilidade, porém, elas não servem só para as pessoas em cadeira de rodas. Elas podem também facilitar a vida de pessoas com mobilidade reduzida, como pessoas com carrinho de bebê ou idosos, por exemplo.
O que devemos ter em mente é que, ao projetar uma rampa de acesso, devemos sempre buscar o maior conforto e o menor percurso e garantir a segurança.
Por isso, a NBR 9050 estabelece inclinações diferentes para cada desnível a ser vencido, cabendo ao projetista escolher a melhor forma de utilizá-los.
A inclinação é dada em porcentagem, por uma fórmula que considera a altura do desnível e o comprimento da rampa. Só é uma rampa a partir dos 5% de inclinação e a inclinação máxima permitida para pedestres (e em casos bem específicos) é de 12,5%.
Lembrando sempre que a rampa, quando de acesso à entrada, deve sempre estar próxima às escadarias principais, pois inclusão tem que equiparar oportunidades, e não segregar!
E que rampas muito inclinadas são inseguras e podem não funcionar para um montão de gente!
A rampa também deve ser sinalizada e ter corrimão em duas alturas e guarda-corpo. Por isso, na nossa arte, destacamos os corrimãos, as guias de balizamento e os patamares.
Você sabia que para projetar uma rampa temos que observar tantos itens assim?
#PraTodosVerem #PraCegoVer - Arte com desenhos esquemáticos digitais da inclinação de uma rampa; de uma rampa vista de cima, onde se aponta para os patamares, patamares intermediários e a sinalização tátil no piso; e um 3D de uma rampa destacando o corrimão e o guarda-corpo.
Comments